Como parte da leitura, grupo pretende colocar um fusca lotado no meio da Bienal
Conhecidos por seus espetáculos de rua, os membros do Tablado de Arruar farão duas apresentações nos dias 11 e 12 de dezembro, encerrando a participação das manifestações performáticas na 29ª. Bienal de Arte de São Paulo, que acaba oficialmente às 19h do dia 12 de dezembro.
A primeira performance, Nações Unidas de J. Agripino de Paula por Tablado de Arruar, dia 11 às 17h, trata de uma leitura-intervenção de um texto inédito de José Agripino de Paula – o guru do tropicalismo – buscando referências no filme dirigido pelo autor, “Hitler Terceiro Mundo”. Para encenação, o grupo colocará um Fusca lotado no meio da Bienal. "O fusca é uma citação de uma das cenas do filme de Agripino, assim como fato de ele estar abarrotado de gente”, explica o diretor João Otávio.
Já no dia 12, também às 17h, os atores encenarão a já conhecida Helena Pede Perdão e é Esbofeteada, que ganhará uma versão especial para ser apresentada no último dia da Bienal. Helena faz referência à heroína das novelas de Manoel Carlos, numa chave totalmente subvertida. Como de praxe, a peça contará com equipamentos de vídeo e uma televisão que transmite ao vivo a própria encenação, criando planos diferentes de visão.
Serviço
Leitura Cênica - Nações Unidas de J. Agripino de Paula por Tablado de Arruar,- dia 11/12 - 17h - Bienal – Terreiro.
Peça-Intervenção "Helena pede perdão e é esbofeteada" dia 12/12 - 17h - Bienal – Terreiro.
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